TJ absolve por falta de provas homem condenado em 1ª instância a 48 anos de prisão acusado de assaltar joalheria

Tiroteio após tentativa de assalto a joalheria deixa um morto e guardas feridos no Centro O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu, por falta de provas, o...

TJ absolve por falta de provas homem condenado em 1ª instância a 48 anos de prisão acusado de assaltar joalheria
TJ absolve por falta de provas homem condenado em 1ª instância a 48 anos de prisão acusado de assaltar joalheria (Foto: Reprodução)

Tiroteio após tentativa de assalto a joalheria deixa um morto e guardas feridos no Centro O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu, por falta de provas, o condenado em primeira instância a 48 anos de prisão por envolvimento no assalto à joalheria que deixou um guarda municipal com a perna amputada e um adolescente de 17 anos morto em São José do Rio Preto (SP). O tiroteio ocorreu em julho de 2017, durante um assalto a uma joalheria e uma relojoaria na rua Siqueira Campos. O adolescente Pedro Henrique de Oliveira, que morreu, estava passeando com o tio quando foi atingido por uma bala perdida, segundo informações da polícia. O guarda municipal Cleiton Gomes teve a perna amputada. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp A decisão, assinada pelo desembargador André Carvalho e Silva de Almeida, foi tomada após a defesa de Rafael Cirilo Fonseca dos Santos entrar com recurso da decisão. O juiz considerou que não há provas suficientes para comprovar a participação de Rafael no crime. Na defesa, Rafael informou à Justiça que não participou do roubo, não foi até São José do Rio Preto, e não conhece os outros acusados de participar do crime. Além disso, Rafael não foi reconhecido pelas vítimas como um dos assaltantes. "Percebe-se que há apenas meros indícios, não reforçados em juízo, de coautoria ou autoria intelectual do apelante nos crimes narrados na denúncia, impondo-se a absolvição de Rafael", escreveu o desembargador. Lembre o assalto Fotos divulgadas pela DIG mostram suspeitos de participar do assalto a uma joalheria em Rio Preto. Na primeira fileira estão Rosinaldo Vieira dos Santos, de 24 anos, e Roberto Pereira Neto, de 30 anos; na segunda fileira está Anderson Daniel de Oliveira, de 22 anos, que aparece apontando uma arma para guardas municipais em imagens registradas por câmeras de segurança Divulgação/DIG e Reprodução Durante o assalto à joalheria, foram baleados os guardas municipais Cleiton Gomes e Tássia Dourado, que tentaram intervir e impedir a ação criminosa. Eles ficaram gravemente feridos. Joias, relógios e outros objetos de valor foram levados pelos criminosos. Cinco suspeitos da quadrilha foram presos pela Polícia Civil em São Paulo (SP) e também na Baixada Santista. Câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos. Assista ao vídeo no topo da reportagem. Nas imagens é possível ver o momento em que um carro estaciona em frente a loja que foi assaltada. Três ladrões descem, o motorista faz o retorno e estaciona do outro lado da rua. Dentro da joalheria, os assaltantes rendem as funcionárias e pegaram joias, semijoias e relógios. Ao saber do assalto, os dois guardas municipais se aproximam, descem da bicicleta e, neste momento, um dos criminosos que estava no carro desce, atravessa a rua e atira contra os dois. Tássia Dourado foi atingida por um tiro de metralhadora na barriga. Ela chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passou por cirurgias e se recuperou. Cleiton Gomes ficou internado quase dois meses para tentar recuperar a perna que foi atingida pela bala. No entanto, os médicos optaram pela amputação devido à gravidade da lesão. À época, ele estava há apenas três meses na função. Cleiton voltou a trabalhar na GCM, dessa vez no setor de comunicação. Guarda Municipal baleado no chão e outro com a perna ferida Reprodução Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

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